O que o levou a vir para os Países Baixos?
Tal como muitos outros, vim para os Países Baixos principalmente devido à oportunidade de ganhar mais dinheiro do que no meu país. As perspetivas financeiras eram simplesmente mais atrativas e eu vi nisso uma oportunidade para melhorar a minha qualidade de vida e apoiar o meu futuro.
Porque é que decidiu trabalhar aqui? Foi por causa do trabalho, do amor ou de outra coisa qualquer?
Decidi trabalhar nos Países Baixos porque há uma grande variedade de oportunidades de emprego disponíveis, especialmente para pessoas vindas do estrangeiro. A diversidade do trabalho disponível tornou mais fácil encontrar algo que se adequasse às minhas competências e preferências.
Assim, no início, a principal razão pela qual vim para cá foi definitivamente o trabalho, mas mais tarde – como se veio a verificar – foi o amor.
Lembra-se do seu primeiro dia aqui? Como é que se sentiu nessa altura?
Sim, lembro-me perfeitamente do meu primeiro dia nos Países Baixos. Estava nervosa e sem saber o que esperar. Tinha muitas perguntas na cabeça, não sabia onde iria viver, que tipo de trabalho me seria atribuído ou se as condições de trabalho e de vida seriam boas. No início, foi uma experiência bastante perturbadora. Mas tudo acabou por ser muito bom.
O que é que foi difícil para si no início da sua vida nos Países Baixos?
O maior desafio no início foi sem dúvida a barreira linguística. Não ser capaz de comunicar facilmente foi difícil. Mas agora, passados 10 anos de trabalho aqui, é muito mais fácil comunicar.
E o que é que surgiu naturalmente ou foi fácil de imediato?
Surpreendentemente, o trabalho em si pareceu-me fácil e agradável desde o início. Não era stressante e senti-me confortável a fazer o trabalho. Isso ajudou-me a adaptar-me e deu-me confiança enquanto me adaptava à vida num novo país.
De que sente mais falta da Polónia?
A coisa de que mais sinto falta da Polónia é a minha família, estar longe deles é sempre difícil.

10 anos de trabalho com a Level One
Lembra-se do seu primeiro contacto com a Level One? Como começou a sua viagem connosco?
Sim, lembro-me muito bem. Na altura, eu estava a trabalhar numa estufa de tomate através de outra agência de emprego. Eventualmente, essa agência deixou de funcionar no local e eu não sabia o que iria acontecer a seguir. Foi então que a Level One interveio e ofereceu-me um emprego, permitindo-me continuar a trabalhar na mesma estufa. Foi assim que a minha aventura começou.
Qual é a maior diferença entre o seu início e o seu trabalho atual?
Quando comecei, estava a trabalhar numa estufa. Agora, algum tempo depois, trabalho num armazém. Cada trabalho traz novas experiências.
Porque é que trabalha connosco há tanto tempo? O que o levou a permanecer na Level One?
Fiquei com a Level One todos estes anos porque nunca tive problemas ou razões para procurar uma agência diferente. A minha situação de trabalho atual através da Level One é também muito boa, razão pela qual optei por permanecer com eles durante tanto tempo.
Tem alguma recordação favorita relacionada com o trabalho connosco? Algo engraçado, bonito ou especial?
Sim, tenho uma recordação muito especial: graças ao meu trabalho na Level One, conheci o amor da minha vida, que é agora o meu marido.
O que diria a alguém que está a começar a trabalhar temporariamente através da Level One?
Dir-lhes-ia para não terem medo, mesmo que tudo pareça novo e desconhecido no início. É importante continuar, manter-se positivo e dar-se tempo para se adaptar. As coisas boas virão com paciência e persistência.

A vida e viver nos Países Baixos
Como é que vê a vida aqui? Sente-se em casa?
As pessoas aqui vivem sem stress. Agora que comprámos uma casa aqui, há qualquer coisa, mesmo quando vamos visitar a família à Polónia, há qualquer coisa que nos puxa de volta para as nossas quatro paredes.
O que é que mais gosta na região onde vive?
Uma das coisas que mais gosto na região onde vivemos são os belos campos de tulipas. Quando florescem, é realmente uma visão muito bonita.
Há algum sítio onde possa realmente relaxar ou que goste especialmente de visitar?
Sempre que quero relaxar, volto à Polónia. É onde vive a minha família e estar com eles ajuda-me a recarregar as baterias.
Se alguém acabasse de se mudar para os Países Baixos, o que recomendarias que visse ou fizesse?
Recomendaria visitar alguns sítios divertidos como o Dolphinarium e o parque de diversões Walibi. Ambos são ótimos para passar um dia fora.

Tempo livre e costumes holandeses
O que gosta de fazer nos seus tempos livres?
Nos meus tempos livres, gosto de estar simplesmente com a minha família. Passar tempo de qualidade em conjunto, seja em casa ou ao ar livre, ajuda-me a relaxar e faz-me feliz.
Há alguma tradição ou feriado holandês de que goste particularmente?
Sim, gosto muito do Dia do Rei. É uma celebração muito animada e colorida, em que toda a gente se veste de cor de laranja e enche as ruas de música, diversão e energia. É uma tradição única que acabei por apreciar.
Tem algum prato holandês preferido ou algo de que não goste?
Um prato holandês de que comecei a gostar muito é o kibbeling. É um petisco delicioso e estaladiço feito de peixe frito, e gosto muito dele.
Já se apercebeu de ter adquirido alguns hábitos holandeses?
Não, acho que não apanhei nenhum hábito holandês específico, pelo menos não conscientemente!

Pergunta final
Qual é o seu objetivo para os próximos 10 anos? O que é que gostaria de alcançar?
Olhando para o futuro, a minha esperança é que nos próximos 10 anos já não esteja a trabalhar através de uma agência de emprego. Gostaria de encontrar um emprego que ofereça mais oportunidades de desenvolvimento pessoal. Quero continuar a crescer e a construir uma vida aqui.